José Lins do Rego
As
obras de José Lins do Rego compõem os chamados romances do ciclo da
cana-de-açúcar. Neles o autor recompõe sua infância, tendo sido descendente de
grandes proprietários canavieiros do nordeste. Escritos em primeira pessoa,
estes romances retratam literalmente a crise de tradição e a necessidade de
modernização, a transformação do Engenho em usina.
Esse tema é especialmente abordado em Fogo
Morto (não faz parte do ciclo), que é escrito em terceira pessoa. Nele, o autor
mostra as relações psicológicas dos vários tipos sociais (o velho Senhor, a
Sinhá, o trabalhador jagunço etc.) perante uma usina de "Fogo Morto",
isto é, parada, morta, decadente.
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